As empresas e fontes pagadoras têm até esta segunda-feira (28) para entregarem aos contribuintes os informes de rendimento referentes a 2021, para que eles possam fazer a declaração do Imposto de Renda.
O prazo para enviar a declaração, no entanto, começa em 7 de março e vai até 29 de abril.
A recomendação dos especialistas é se antecipar e já separar os documentos o quanto antes, para garantir a melhor restituição ou menor pagamento e minimizando os riscos de malha fina. Além disso, quem entrega nos primeiros dias do prazo tem mais chances de entrar nos primeiros lotes de restituição.
“EX-EMPREGADOS, QUE TRABALHARAM POR ALGUM PERÍODO DE 2021, MAS TIVERAM SEU CONTRATO DE TRABALHO RESCINDIDO, JÁ PODEM SOLICITAR AO EX-EMPREGADOR O DOCUMENTO CASO AINDA NÃO O TENHA RECEBIDO, POIS É NA RESCISÃO QUE SURGE A OBRIGAÇÃO DO SEU FORNECIMENTO”, EXPLICA DANIEL DE PAULA, CONSULTOR DA IOB.
Instituições financeiras e entidades de previdência complementar também devem disponibilizar aos clientes até o final do mês os informes de rendimento, com dados sobre aplicações financeiras e saldos existentes ao final de 2021 de todas as contas e investimentos.
Como obter os documentos
Os informes de rendimentos são necessários para o preenchimento da declaração porque detalham o total dos rendimentos recebidos por cada pessoa em 2021, o imposto de renda retido na fonte no período e também valores descontados para a Previdência Social.
Vale lembrar que no momento do preenchimento da declaração o contribuinte deverá prestar contas de todos os seus ganhos no ano passado, incluindo salários, aluguéis e investimentos. Além disso, é necessário informar todos os bens e direitos que faziam parte de seu patrimônio até 31 de dezembro de 2021, como por exemplo, imóveis e veículos.
A fonte pagadora que deixar de fornecer o comprovante de rendimentos dentro do prazo, ou que fornecer informações com inexatidão, como salários que não foram pagos ou rendimentos tributáveis e isentos computados em conjunto, ficará sujeita ao pagamento de multa.
Quem não receber os informes, deve procurar o setor de recursos humanos da empresa ou entrar em contado com a fonte pagadora. Se o atraso persistir, a Receita Federal pode ser acionada.
Cuidados a tomar
Em caso de erros ou de divergência de dados, é necessário pedir um novo documento corrigido à empresa ou fonte pagadora para evitar o risco de cair na malha fina no momento em que a Receita Federal fizer o cruzamento de dados.
Além dos informes de rendimentos, é importante reunir comprovantes de despesas médicas realizadas, despesas com instrução, valores pagos de previdência privada, que podem ser usados para tentar abater o valor do imposto devido.
“Documentos referentes à aquisição de bens, parcelas pagas no ano, documentos referentes às vendas de bens durante o ano… tudo isso é necessário para que o contribuinte preencha corretamente a Declaração de Ajuste Anual e não caia em malha fina”, alerta Paula.
G1